Aqui estão desde fotografias do século XIX, quando as ganhadeiras já mercavam pelas ruas, mas ainda não eram baianas, aliás, muitas eram africanas, às pinturas de Chico Vieira, que doou um rico acervo ao Memorial das Baianas, passando também por fotografias da comemoração do dia nacional das baianas e o seu memorial.
Localizado no Belvedere da Sé, em Salvador, o Memorial é um espaço de resgate da história do ofício, possui em seu acervo vestimentas, fotos, acessórios, artefatos e vídeos relacionados com as baianas e o tabuleiro de acarajé.
No dia 25 de novembro é celebrado o dia Nacional das Baianas e em Salvador a festa começa com uma missa na Igreja do Rosário dos Pretos.
O ofício de baiana de acarajé passa de geração para geração, como no caso da família de Tânia Nery, que fica no Farol e já está na sexta geração de baianas. Além do acarajé e do abará no tabuleiro também tem cocada, doce de tamarindo, bolino de estudante, passarinha...
Nascido e criado no Pelourinho, Chico Vieira se inspirou nas baianas para criar esta coleção e doou as imagens para a ABAM comercializar e assim gerar renda para a associação.
Foto nasceu na Ilha das Flores, no Arquipélago de Açores em 1832. Emigrou para o Brasil e aqui retratou muitas pessoas de origem africana simulando suas atividades profissionais em estúdio.